É engraçado a forma como os sentimentos vêm a tona na nossa cabeça, é como se o tempo todos eles existissem, fizessem parte de nós. Talvez até seja verdade, eles realmente fazem, mas porque são tão obscuros, inexatos, malandros? Por que nos apunhalam pelas costas, num momento difícil, tomando-nos tudo que temos e ainda, mais um pouco?Todas as vezes em que estive chata, triste, cabisbaixa, senti todos esses sentimentos podrinhos, pouco a pouco, me envolvendo, sufocando. Quem me dera descobrir o porquê de tanta asneira. Se no fundo eu os devesse sentir, ei de existirem dias melhores pra isso. E sim, acredito estar certa. Errado está meu coração, em demorar a crer que não necessito mais de tanta coisa assim, que o que sinto hoje é suficiente para os próximos doze meses. Que não quero intensidade, emoção, choro.
Como vou animar minhas criancinhas com um olhar triste, demasiado, cansado, de cabeça cheia? Se disser que não consigo seria uma injúria de minha parte, mas ultimamente isso anda se tornando cada vez mais difícil pra mim. A barra está ficando cada vez mais pesada. Ou talvez eu não saiba mesmo fazer o papel de uma balança. É isso! Não sei ser uma balança.
Posso fingir não estar sentindo o peso das coisas, afinal, quem determinou esse peso foi eu mesma, e quem melhor para diminuí-lo? Mas tudo parece tão fácil quando confabulamos com nós mesmos. É tão simples me desfazer dessa mania feia de intensificar a morte de uma planta, só que enquanto digo ser simples, tento me convencer erroneamente de que é, pois tenho absoluta certeza de que não é.
Sei que a maior parcela de culpa por eu me sentir assim, desprotegida, fraca, porém forte (?), é minha. Sei dos meus limites, mas adoro testá-los, ultrapassá-los. Subordino à mim mesma com a intenção de descobrir até onde vai minha paciência, minha fé no melhor, e foi nessa subordinação que me perdi. Tentando me tirar do sério, acabei frustrada por finalmente conseguir. Pior do que alguém te torrar a paciência, é torrar-se a si mesmo. Fica difícil lidar com o auto-perdão, afinal, não é algo que devêssemos fazer sempre.
Estou um pouco cansada de mim, peço-me encarecidamente um tempo pra minha cabeça refletir sobre meus princípios. Ultimamente eles andam falhos, mas além de ultimamente, frequentemente também.
Att, eu.
Como vou animar minhas criancinhas com um olhar triste, demasiado, cansado, de cabeça cheia? Se disser que não consigo seria uma injúria de minha parte, mas ultimamente isso anda se tornando cada vez mais difícil pra mim. A barra está ficando cada vez mais pesada. Ou talvez eu não saiba mesmo fazer o papel de uma balança. É isso! Não sei ser uma balança.
Posso fingir não estar sentindo o peso das coisas, afinal, quem determinou esse peso foi eu mesma, e quem melhor para diminuí-lo? Mas tudo parece tão fácil quando confabulamos com nós mesmos. É tão simples me desfazer dessa mania feia de intensificar a morte de uma planta, só que enquanto digo ser simples, tento me convencer erroneamente de que é, pois tenho absoluta certeza de que não é.
Sei que a maior parcela de culpa por eu me sentir assim, desprotegida, fraca, porém forte (?), é minha. Sei dos meus limites, mas adoro testá-los, ultrapassá-los. Subordino à mim mesma com a intenção de descobrir até onde vai minha paciência, minha fé no melhor, e foi nessa subordinação que me perdi. Tentando me tirar do sério, acabei frustrada por finalmente conseguir. Pior do que alguém te torrar a paciência, é torrar-se a si mesmo. Fica difícil lidar com o auto-perdão, afinal, não é algo que devêssemos fazer sempre.
Estou um pouco cansada de mim, peço-me encarecidamente um tempo pra minha cabeça refletir sobre meus princípios. Ultimamente eles andam falhos, mas além de ultimamente, frequentemente também.
Att, eu.

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