segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quanto custamos, quanto queremos custar.

Ter um papo com a gente. Ora simples, ora complexo.
Reconhecer seus erros é tão doloroso para seu ego, porém é um ato necessário. Aprender a olhar pra dentro de você, ver que a vida será a mesma se tu não mudar, não lutar. É tão mais simples corromper-se no tempo, como se cada vírgula que pensa fosse mais uma incógnita eterna, sem resposta, sem continuidade. Crer em si mesmo está a cada dia mais complicado, mesmo sabendo de nossa capacidade, é difícil ter que seguir em frente com tanta dúvida na cabeça.
E do quê realmente precisamos? Será que precisamos? De onde vem tamanha necessidade? Da gente pra gente.
Nada é tão cruel quanto não estarmos contentes com a própria pessoa da qual nos tornamos a cada dia. É preciso reconhecer-se, amar-se, descobrir-se, perder-se, reencontrar-se. Aprender a se recuperar a cada queda, afinal ela é livre, nós a tornamos livre.
Queremos nós, profundamente, sermos livres o suficiente para sermos tudo aquilo que sempre quisemos ser? Sim, queremos. Mas todos aqui sabem o preço de ser quem somos?

A gente não fala, a gente faz. Constantemente. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

eu sei, pouco sou











É engraçado a forma como os sentimentos vêm a tona na nossa cabeça, é como se o tempo todos eles existissem, fizessem parte de nós. Talvez até seja verdade, eles realmente fazem, mas porque são tão obscuros, inexatos, malandros? Por que nos apunhalam pelas costas, num momento difícil, tomando-nos tudo que temos e ainda, mais um pouco?Todas as vezes em que estive chata, triste, cabisbaixa, senti todos esses sentimentos podrinhos, pouco a pouco, me envolvendo, sufocando. Quem me dera descobrir o porquê de tanta asneira. Se no fundo eu os devesse sentir, ei de existirem dias melhores pra isso. E sim, acredito estar certa. Errado está meu coração, em demorar a crer que não necessito mais de tanta coisa assim, que o que sinto hoje é suficiente para os próximos doze meses. Que não quero intensidade, emoção, choro.
Como vou animar minhas criancinhas com um olhar triste, demasiado, cansado, de cabeça cheia? Se disser que não consigo seria uma injúria de minha parte, mas ultimamente isso anda se tornando cada vez mais difícil pra mim. A barra está ficando cada vez mais pesada. Ou talvez eu não saiba mesmo fazer o papel de uma balança. É isso! Não sei ser uma balança.
Posso fingir não estar sentindo o peso das coisas, afinal, quem determinou esse peso foi eu mesma, e quem melhor para diminuí-lo? Mas tudo parece tão fácil quando confabulamos com nós mesmos. É tão simples me desfazer dessa mania feia de intensificar a morte de uma planta, só que enquanto digo ser simples, tento me convencer erroneamente de que é, pois tenho absoluta certeza de que não é.
Sei que a maior parcela de culpa por eu me sentir assim, desprotegida, fraca, porém forte (?), é minha. Sei dos meus limites, mas adoro testá-los, ultrapassá-los. Subordino à mim mesma com a intenção de descobrir até onde vai minha paciência, minha fé no melhor, e foi nessa subordinação que me perdi. Tentando me tirar do sério, acabei frustrada por finalmente conseguir. Pior do que alguém te torrar a paciência, é torrar-se a si mesmo. Fica difícil lidar com o auto-perdão, afinal, não é algo que devêssemos fazer sempre.
Estou um pouco cansada de mim, peço-me encarecidamente um tempo pra minha cabeça refletir sobre meus princípios. Ultimamente eles andam falhos, mas além de ultimamente, frequentemente também.
Att, eu.

o vento levou; passou.



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Mais vale um bom mentiroso do que um falso ditador.
O bom mentiroso fala do que gostaria de fazer, apesar de conjugar tudo no passado, como se já houvesse feito. Já o falso ditador julga tudo àquilo que fazem tentando esconder de si mesmo sua própria realidade, engana-se e se esconde atrás de uma máscara chamada: hipocrisia.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crescer, aprender, crescer, amar

Tem coisas que nos deixam altamente emputecidos. E as pessoas insistem em testar nossa paciência, não é mesmo? Ora pois, foi assim que aprendi a me virar: pegue sua mulher e coloque-a em um táxi -hhahahhaahhaah. Não, não foi isso. O que eu aprendi foi que em todos os melhores e até mesmo os piores momentos de nossas vidas, a proporção de aprendizado é sempre muito maior do que a dor ou a felicidade que sentimos ao atravessá-lo. A calma ao lidar com os fatos gera também mais conhecimento, conteúdo. A forma como enfrentamos algumas coisas revela, profundamente, quem realmente somos e é em momentos assim que descobrimos também quem é da gente e quem não é. Devo agradecer sinceramente à muitas pessoas, mas fica difícil citá-las aqui. Então, fiquem com meu abraço em seus corações como uma forma de retribuir tudo que à mim prestaram.
É importante ressaltar que existem coisas que o tempo não saberá explicar, embora pareça uma equação quase óbvia, ele não saberá seu resultado. O resultado não é necessariamente o fim, o resultado consiste muito mais no caminho até ele, do que nele mesmo. Os caminhos surgem de acordo com o nosso crescimento.. parece brincadeira, mas os espertos sempre chegam na reta final em primeiro lugar. Realmente os admiro, mas jamais deixarei de pensar que minhas joias raras foram encontradas em escombros de algo ''sofrido'' de se ter, terminar, continuar.
Nasci duas semanas atrasada, morta, roxinha. E foi aí que minhas lidas com a vida se tornaram árduas. Fiquei muito doente, meu coração não respeita todo o resto do meu corpo e meu cérebro também não. Há um certo orgulho disso, mas não sei até onde isso é bom. Minha luta: infância X convulsão, sempre foi um enigma mortífero e muitas vezes me perguntei porque tinha que ser assim. Percebi então, com o passar do tempo, que o controle que consegui ter naquele tempo é muito utilizado hoje, quando as coisas não vão bem. Quando pequena tive que deixar de correr muito, ou de pular -por causa de um aparelhinho que controlava meus batimentos- e agora tenho que deixar de correr e pular também.
Querer intensificar as coisas de um modo extremo passou a ser escasso pra mim, pois sei que a força não pode vir somente de um lado, senão a aversão surge e o desamor se torna mais frequente do que qualquer outro sentimento. Não posso pular nenhuma de minhas fases, nunca pude. Posso evitar facilmente qualquer tombo, pois tive que me precaver quando pequena.
E foi neste caminho triste de não ter amigos, de não brincar de panelinhas somente eu e minha boneca que eu aprendi que é pelo caminho mais longo que encontramos as menores e mais brilhantes coisas. Tive que analisar tudo minuciosamente, porque nada muito grande ou que me causasse grande emoção pôde me acontecer enquanto estive debilitada e afastada de fortes emoções. Foi assim que a Jasmine que tanto ama abraços, amigos, sinceridade, amor, conversas, vinhos em noites frias, ombros confortáveis, casa cheia, surgiu! De uma poeirinha bastante significativa de um passado nada comum.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Um interior vazio

Na primeira noite fria deste ano alguma coisa bateu na porta da minha consciência, algo forte, difícil de explicar. Talvez eu até saiba o nome disso, acredito ser Jasmine. Sei que parece complicado admitir, mas por dias estive parada, olhando-me ao espelho, diante de tudo o que vejo, descobri que pouco conheço.
Existem muitas coisas que me deixam triste, MUITAS MESMO e eu sinto por não ter admitido isso e por não ter valorizado tudo que veio até mim por medo que elas me deixassem suficientemente triste para nunca mais querer viver aquilo. E foi no meio deste processo todo que me perdi, que fiz muitas pessoas queridas tristes, por momentos. Não sei se as poupei de algo pior ou se inibi delas algo que podia ser válido o bastante para ser inesquecível.
Hoje me sinto exausta, incompleta, só, fria, mal educada, mal agradecida, uma legítima pessoa que sempre julguei. Tenho o perfil de alguém que nunca gostei e de tanto falar e me referir como um ''troço'' ruim, me tornei um pior, pois sou eu!
Sei que voltar no tempo para acertar as coisas só vai ME poupar, que é algo que não devo fazer, porque pela primeira vez eu senti a dor de ser quem sou. Sou durona, sou uma desgraçada. Eu esqueço dos outros por pensar muito em mim sem pelo menos saber quem sou.
Há pessoas que sabem lidar muito bem com esse gene e outras que não ligam muito para isso, mas que regressam à sua frente depois de um tempo, JOGAM o que sentiram esse tempo todo por ti, aí ficas estupefato com aquilo, tendo a ''quase'' certeza de que sempre foste alguém tão legal.
Me desculpem meus antigos, novos-velhos, recentes conhecidos, velhos amigos, bons, atuais e eternos amigos, mas nesse trajeto todo eu cuidei demais e fiz uma gigantesca questão de que tudo fosse perfeito, de que ninguém se iludisse, se humilhasse ou sentisse algo que eu não quisesse sentir também, e por cuidar demais, me descuidei. Fui intolerante demais com as circunstância e mereço qualquer cuspe que dedicam à mim.
A/C Emerson Hoffmann Ribeiro - Mémi.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Se eu já fiz alguém feliz?

Sim, hoje, ontem. Todo dia faço. E eu fico mais feliz ainda ao olhar pra trás e observar como as coisas surgem, como as ligações entre elas, apesar de recente, é forte e quase imbatível.
Gosto da rapidez com que tudo surge e com que a nossa relação de amizade, ou seja lá o que for, surgiu também. Me sinto calma e livre ao saber que alguém é semelhante à mim, que esse alguém sabe como lidar com o fato de que eu não perdi a vontade de sonhar e nem de planejar coisas fúteis e quase impossíveis, vistas pelo mundo em que vivemos.
Preciso dizer que encontro-me um tanto quando surpresa com algo assim tão depressa e conquistador e doce e compreensível. Preciso também agradecer às circunstâncias por terem sido as certas pra eu conhecer todo mundo que conheço até hoje, se elas fossem diferentes, os laços jamais seriam tão fortes.
Não podemos perder tempo, pois a morte que és tão forte pode nos beijar até num escorregão idiota, cabeça no meio-fio, e então, o que sobrará de nós? Uma carcaça que jamais vibrou.
Obrigada à todos por terem embarcado na minha nave, que agora é nossa e terem aceito que as minhas viagens tem um bom motivo pra acontecerem, que a minha vida tem um bom sentido pra ser vivida, e que todos os nossos planos se tornarão realidade se apostarmos em nós mesmos.

Jasmine Pereira Vieira - A/C de Emerson Hoffman Ribeiro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Você já fez alguém feliz hoje?


Fumódromo... Odiado por alguns, frequentados por muitos... E você, prestes a fazer amizade em qualquer lugar que frequenta e com qualquer pessoa que passa em sua vida.
Às vezes passamos anos de nossas vidas convivendo ao lado de "amigos" que juramos amizade eterna, pouco tempo depois essas pessoas passam por você na rua e mal te olham na cara. Mas existem amizades que nascem do nada. Em pleno fumódromo por trás da fumaça de cigarros, das luzes de apartamento, e ao doce som do Rock'n Roll. Um simples olhar, uma simples piada que poderia acabar ali. Não satisfeito com isso levamos a amizade para dentro de casa, o popular "facebook", conversamos algo sobre da noite passada, jogamos conversa fora, papo vem, papo vai, vamos descobrindo nossos desejos em comum e percebemos que não é mais uma simples amizade, descobrimos que temos muitas coisas em comum. O desejo de um mundo mais feliz onde cada um deve fazer a sua parte. E porque não nos juntar e tatuar um coração na Lua? A felicidade encontra-se dentro de cada um de nós, cabe à você decidir se vai querer transmití-la para outras pessoas ou se vai querer guardá-la para si.
E quando vamos compartilhando a felicidade um com o outro percebemos o quanto essa pessoa nos faz bem, parece que ela esteve sempre ao seu lado, acompanhado seus planos, seus sonhos e seus desejos. Navegamos em outros mundos, voamos para longe deste, criamos planos mirabolantes esquecemos tudo de ruim que nos rodeia, nos perdemos em um mundo de ilusão, onde todos os nossos sonhos se realizam, onde todas as pessoas são felizes e os problemas desaparecem.
Então, por isso, seja feliz!

Emerson Hoffmann Ribeiro.

 




quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Alô, 2012? Chegaê!


As vezes merecemos um pouco mais de consideração, não somente nós, mas tudo a nossa volta. Devíamos aprender a amar um pouco mais, a sonhar mais, acreditar no futuro como algo próspero mesmo que as condições nas quais nos encontramos não sejam tão favoráveis para que isso seja real. Acredito que poucos de vocês tenham pensado que este ano, além de novo, será regenerador. Isso não foi eu quem determinou, fomos todos nós à medida que o tempo passou.
Este ano vamos deixar pra lá todo aquele papo mole de não saber quem somos, nem pra onde vamos ou o que
faremos parar melhorar nossa vida. O instante exije de nós muito mais do que pensamos porque tem a certeza de que somos capazes de subir na máquina do tempo e agir de acordo com tudo, desde tempo, circunstâncias, dias, horas, até borboletas.
Desta vez não vou escrever um texto todo regrado aos bons costumes do português, parágrafo ali, ponto aqui, vírgula acolá. Quero que esta postagem transpareça tudo que o ano de 2012 vai ser para mim. Além de um ano de muitas conquistas, será também um ano objetivo, ao contrário de 2011, este ano será repleto de coisas úteis e não fúteis. Vou administrar melhor o meu $ e o meu . Nada do que está presente neste último item irá embora, não eliminarei nada e nem ninguém, só vou controlar minhas fúrias, meus sentimentos e minhas ambições para que eu não seja melada demais e nem dura demais em minhas quedas.
Vou, assim como todos irão, precisar da ajuda constante de terceiras pessoas. Nossos amigos, nossa família, é tempo de valorizar o que se tem ainda, porque sei que estamos acostumados à sentir falta do que não temos mais. Desejo-lhes que, acompanhados de suas devidas pessoas, sejam mais felizes, brindem, brinquem, sorriam, chorem, dramatizem, muito mais. Intensifiquem tudo, até um cortezinho no joelho, aqueles típicos de tombos de bicicleta. Apaixonem-se muito, por qualquer pessoa, quando o romance acabar, sigam em frente e aprendam a tirar coisas boas de tudo que acontece nessa vida! Nada aqui é por acaso. Há sempre um motivo, aquele do qual você não vai descobrir no tempo certo, ou talvez morra sem saber.
Por fim, agradeçam tudo, independente de qual for a sua crença, ou seu deus, ou sua força regente do mundo. Somente agradeçam. Agradeçam a si mesmos, se for o caso, por tudo que têm até hoje, pelo que terão, pelo que farão, pelo que vão adquirir ao longo do tempo.
Sobrevivam em sua própria bagunça, enquanto houver vida. Adaptem-se ao seu sistema. Só.