Sim, hoje, ontem. Todo dia faço. E eu fico mais feliz ainda ao olhar pra trás e observar como as coisas surgem, como as ligações entre elas, apesar de recente, é forte e quase imbatível.
Gosto da rapidez com que tudo surge e com que a nossa relação de amizade, ou seja lá o que for, surgiu também. Me sinto calma e livre ao saber que alguém é semelhante à mim, que esse alguém sabe como lidar com o fato de que eu não perdi a vontade de sonhar e nem de planejar coisas fúteis e quase impossíveis, vistas pelo mundo em que vivemos.
Preciso dizer que encontro-me um tanto quando surpresa com algo assim tão depressa e conquistador e doce e compreensível. Preciso também agradecer às circunstâncias por terem sido as certas pra eu conhecer todo mundo que conheço até hoje, se elas fossem diferentes, os laços jamais seriam tão fortes.
Não podemos perder tempo, pois a morte que és tão forte pode nos beijar até num escorregão idiota, cabeça no meio-fio, e então, o que sobrará de nós? Uma carcaça que jamais vibrou.
Obrigada à todos por terem embarcado na minha nave, que agora é nossa e terem aceito que as minhas viagens tem um bom motivo pra acontecerem, que a minha vida tem um bom sentido pra ser vivida, e que todos os nossos planos se tornarão realidade se apostarmos em nós mesmos.
Jasmine Pereira Vieira - A/C de Emerson Hoffman Ribeiro.

