segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Só o que resumem, palavras são.

           Neste momento sinto-me decepcionada coom a política de nosso país. Eu que sempre procurei me inteirar dos assuntos e notícias, percebo, hoje, que devia ter me poupado de tanta ''asneira''. Inúmeras vezes apliquei que os jovens estudassem seus candidatos antes de votar em algum. Mas a questão é, justamente, essa: nós jamais saberemos quem as pessoas são e quais são seus limites e valores.
           Sobre a nova reforma no ensino, confesso estar confusa, assim como muitas outras pessoas e, principalmente, professores do Estado. Quanto a esta questão é importante lembrar que todos nós sofreremos com ela, direta ou indiretamente. Muitos de nossos políticos não sabem nem como vão estruturar as escolas para receber este projeto inovador, logo, fica extremamente difícil manter a calma.
           Nossos educadores sentem-se exaustos, trabalham conosco e nos educam, muito mais por amor do que por qualquer tipo de consideração do Governo para/com eles, creio que o que os leva a serem quem são é sua determinação em garantir um bom futuro à nação, um futuro alfabetizado, enfatizado na boa fala, nos bons costumes e na ÉTICA; e é exatamente nesta palavrinha que encontra-se a enorme ligação entre o amor destes humanos pela busca constante por melhorias e o modo como o Governo restribui estas atitudes preciosas e essenciais. Talvez o modo como pensam estar valorizando os esforços de nosso professores não esteja sendo eficaz. Mas eu acredito que todos que ocupam seu devido cargo, fundamental no governo, sejam grandes o bastante para reconhecer seus erros e, maiores ainda para reverter qualquer situação antes que a mesma se agrave.
           Gostaria que houvessem muito mais respostas do que perguntas, que todas as pessoas, mesmo aquelas que sofreram algum tipo de injustiça, tivessem um espírito um pouco mais justo e ético, que olhassem para o mundo e o vissem do jeito que, realmente, é; que fossem mais lúcidos e que implantassem projetos que condizem com a NOSSA realidade. E se quero tudo isso é porque eu, definitivamente, cansei de tanta insanidade!

domingo, 9 de outubro de 2011

Molécula mutante, amor constante

           Apareço quase que nunca neste blog e geralmente é com a intenção de relatar o que sinto, usando de coisas para expressar melhor.
           Hoje vim contar-lhes do quanto estou me sentindo bem com esta nova fase em minha vida, confesso-lhes que sofri para aceitar tudo isso, mas foi por um ótimo motivo. Eu penerei tudo, pessoas, coisas, alimentos, trabalho, notinhas.. de tudo o que achava ter, pouco sobrou, ou quase nada. Me arrependo friamente por nao ter passado muitos finais de semana em casa com a minha família, parece que hoje, ao observar a harmonia que surge devido a união, sinto que perdi muito coisa enquanto passava noites a fio na casa de alguém que não conhecia de cabo a rabo como acreditava conhecer. Quanto aos meus amigos, a alguns peço desculpas, a outros agradeço por terem ido embora, de verdade.
           A dias venho reencontrando os velhos amigos, a galera de antigamente, e percebo o quão humanas são por não questionarem meu sumiço, mas sim por quererem saber como ando, como estive enquanto estava ''longe''. Sinto que estes realmente valhem a pena, que todos somos frutos de uma ótima geração, mas que poucso de nós valoriza o nome que tem, as pessoas que tem, o carinho e amor que recebe.
           Agradeço novamente, mas desta vez com um pouco mais de gratidão, aos meus amigos, aqueles compreensíveis, amorosos, de bom coração que realmente merecem o termo a que os foi atribuído. Amo vocês imensamente, cada um de um jeito diferente.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Depois de muito tempo (...)

           Me mantive afastada por um tempo de tudo aquilo que me fazia lembrar o passado, mas de tudo o que fiz, pouco adiantou. Estive pensando friamente em tudo que ocorreu em minha vida - sim, friamente - e percebi que quanto mais vivo o presente mais me apaixono pelo passado.
           Estou vivendo períodos nostálgicos, choros momentâneos, sufocos invisíveis, os instantes estão me apunhalando pelas costas e dizendo que a parte mais linda de mim encontra-se no passado, e que o sentimento que mais vibra em meu coração é a saudade. Não estou sofrendo, só não sei lidar muito bem com a situação, preciso de tempo, de ideias novas, pessoas novas, novos ritmos, outras sintonias, deferentes da minha. Me desculpem a informalidade, pessoas que se encontram agarradas em mim hoje, agora, no presente.. esqueci de avisá-los que nem tudo o que ocorre agora está sendo ruim, eu só acho que antes tudo era maravilhoso, sentido, realmente sentido.
           Toda vez que abro meu guarda-roupas, minha casa, ligo meu chuveiro, vejo meu álbum de fotos, saio - sempre - vejo as pessoas, que antes eram minhas, e que agora não são mais, na maior parte das vezes me pergunto o porque de tanta perda e hoje sei: assim como fazemos aniversário todo ano, as amizades se renovam, aprendemos a peneirar todos os nosso redor e dificilmente sete deles ficam. Outra parte que não compreendia era: por que tudo era tão passageiro, por que tudo TEM que ser passageiro?  E hoje sei que a ordem natural dos seres é progredir e jamas regredir - quem regride agride uma ordem natural - logo, todas aquelas pessoas, momentos, instantes, casas frequentadas, bebidas tomadas, passam, vão embora com o vento, com o tempo, com as horas.
           A teoria da relatividade é esta, nós jamais alcançaremos a velocidade da luz e não importa o quanto acelerarmos a corrida, o tempo vai voar para que não cheguemos onde queremos com astúcia. Não queria acelerar meu crescimento, nunca quis, eu só fiz questão de sugar apredizados até onde não tinha nada de produtivo, hoje sou uma pessoa exausta, podre, madura, não sei o que é me divertir com qualquer pessoa, preciso de verdade, EXIJO-A! Não admito a mentira, a falsidade - apesar de, em certas ocasiões, ser um mal necessário -, a falta de humildade, de sinceridade, de lealdade entre os corações.
           Escrevi tudo isso para provar à mim mesma que sou humana, pessoa, assim como qualquer outro, mas, ao contrário de muitos, sei que tive um passado, que dele saíram pequenos frutos do que vivo hoje, e que de hoje sairão os frutos do amanhã. Escrevi também por estar relativamente decepcionada com as pessoas que se julgam ser alguém que não são, e que não possuem perspicaz para ser também. Objetivo é uma coisa, ilusão é outra.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Divulguem até onde vai a capacidade das pessoas

Alguém, da forma mais simples possível, consegue me explicar por que ser cruel, em determinadas circunstâncias é bem mais fácil do que ser solidário e querer ajudar?
 
Meu nome é Lótus e vim aqui pedir ajuda para o meu tratamento. Acho que fui atropelada, não me lembro, foi tudo rápido. Fiquei 3 dias dentro da casa de uma moça até que fui resgatada pelo Adote um Gatinho. Então, passei uma semana na UTI porque tinha muita dor e precisavam me sedar o tempo todo para fazer curativo nas minhas patinhas traseiras. Minha pata esquerda tem fratura na altura do cotovelo e está cheia de necroses. Minha pata direita também está bem ruim, tanto é que corre risco de gangrenar. Estou fazendo muitos curativos e apesar de ser super dolorido eu não reclamo. Sou muito boazinha. Você pode me ajudar?

Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08.858.329/0001-08

Itau - 341 Agência - 2970 Conta corrente - 12869-6

Bradesco - 237 Agência - 3334 Conta corrente - 6253-7

Cartão de Crédito
(Pag Seguro): https://pagseguro.uol.com.​br/checkout/showDonation.j​html#rmcl

Por favor, avisem a tia Su, pelo email susan@adoteumgatinho.org.b​r, o valor da doação, assim ela pode colocar o nome de vcs na prestação de contas do site!

Muito obrigada!
Ass. Lótus

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Last Second

            Sinto que cada coisa que faço devo aproveitar até o último segundo. Parece que as coisas vão acabar, ou que não terei mais o privilégio de tê-las. 
            Me sinto triste, e, ao mesmo tempo, satisfeita.. triste por não saber que sintoma é esse, e satisfeita por sentí-lo. Agora posso intensificar muito mais o que sinto e distinguir cada sentimento como um único sentimento. Parei de tratar meu coração como um todo, não tenho mais opinião formada quanto a nada, isso tudo porque me provaram que ainda há esperança e que o orgulho de ressurgir dos escombros é bem mais gratificante do que manter-se acima deles.
            Independente do que seja isso, espero que me faça crescer muito mais, que me faça perceber o real sentido dos atos de cada um e que eles me comovam cada vez mais, pra que eu mantenha um coração bom. Quero que cada segundo de minha vida seja surpreendente, não com coisas ruins, mas com tudo que jamais planejei ou imaginei ver, quero poder contar os minutos até uma grande realização e me sentir mais aflita do que nunca quando a hora chegar. Eu espero desesperadamente e ao mesmo tempo tranquila o suficiente pra que surja um amor da noite pro dia, pra que ele brote num piscar de olhos, e, se alguém disser que isso tudo é sonho ou ilusão, eu lhes garanto, quero vivê-lo, não importa quanto tempo dure, só preciso que a eternidade seja suficientemente boa para que eu jamais esqueça que sonhei, e que, principalmente, vi meu sonho tornar-se concreto -mesmo abstrato.

Glamour Girl Caxias do Sul 2011

            Hoje vim me redimir pelo que disse na postagem anterior/abaixo, devido ao resultado obtido no concurso. Decidi iniciar tudo isso frisando o quanto a candidata escolhida, independente da entidade a qual representa, é humana e merecedora do título. Em um mês de convivência quase que contínua com vinte cabeças extremamente diferentes da minha pude notar a essência de cada uma delas através da observação, e confesso que Marina Heinen é um exemplo de compreensão e paciência, possui todos os pré-requisitos avaliados durante o concurso, tem desenvoltura e principalmente, soube valorizar o que as crianças com câncer nos causaram -emocionalmente falando-, soube explicar isso aos jurados de uma forma comovente e ao mesmo tempo objetiva. 
            Agora, como a questão hoje, na minha opinião, é o que disse a uns dias atrás, resta-me pedir desculpas à todos pela forma totalmente indiscreta a qual os dirigi a palavra, peço que compreendam e relevem o quanto me senti mal com a notícia recebida no momento da postagem e o quanto a decepção aflorou em mim. Sinto-me grata por não ter sido expulsa do concurso e mais grata ainda por ter assistido de perto o triunfo do bem. 
            Novamente, assim como fiz em outras redes sociais, quero agradecer ao Hospital Geral por me conceder a oportunidade de representá-lo neste concurso que é tão importante para Caxias do Sul e para a Liga Feminina de Combate ao Câncer; agradeço também à minha mãe pelo apoio moral e pela presença confirmada em todos os eventos nos quais tive que comparecer. Um muito obrigado, de coração, a todas as candidatas, pelo apoio e união que mantivemos na reta final, pela oração que fizemos, pelos abraços recebidos e as parabenizo pela conquista interior de cada uma.
            Como candidata deste concurso pude perceber que os malditos pré-conceitos foram quem construíram o desgraçado mundo em que vivemos. Pude notar que o dom de ser humano é valorizado, até mesmo na alta classe social.. me senti deslocada em alguns momentos, mas sei o quanto isto me acrescentou e o quanto me senti acolhida em meio a tanto dinheiro e suposta falta de humildade. Jamais julgue um todo como lixo, porque os muitos que nos restam são único e exclusivamente HUMANOS e donos de si, seguros do que fazem e não dependem de subornos, praticam pelo bem e, principalmente, por auto-realização. Parabéns à todas as candidatas, inclusive a mim, e obrigada pela experiência. Agora sei que, de toda essa gente má e mal encarada, muitos com muito e muitos sem nada, salvam-se aqueles, que de livre e espontânea vontade, lutam por si só e tem vergonha do muito que possuem.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Descrença social

            Nesta noite fria pretendo lhes dizer o quanto estou triste ao receber uma notícia da qual espero que leiam no Pioneiro de amanhã (04.07) sobre o concurso Glamour Girl Caxias do Sul 2011, no qual sou candidata e represento o Hospital Geral de Caxias do Sul. Eu quis acreditar que pelo menos uma vez na vida eu encontrasse algo que não tratasse só de dinheiro, mas sinto que as coisas não funcionam assim no mundo tão capitalista e individualista em que vivemos. Espero, de coração, que nenhum de vocês choquem-se como eu, que tive o desprazer de descrer na palavra dos seres humanos.
            A oportunidade que tenho de falar, em 16 anos de vida, é única, então eu definitivamente soltarei a boca no trombone enquanto é tempo. À todas as pessoas que lerem isso, espero que reflitam sobre seus conceitos, princípios e até modo de vida, quero que valorizem mais o que se tem de emocionante e não o que se ganha de físico ao final disso; quero que entendam o real sentido dos acontecimentos, e que os relatem em sua real versão também, pra que aprendam com isso. Exijo que todos tratem a autenticidade como preferência, que deixem rastros de quem são realmente e não do que querem ser, porque isso não fará história, mas sim cicatrizes tortuosas.
            Para praticar o bem não existe padrão de pessoa certa, qualquer um de nós é capaz de executá-lo e, se soubermos administrar, obteremos sucesso sempre, tanto para quem doa, quanto para quem recebe. Jamais me cobrirei com uma máscara maquiada e farei o que não gosto para me tornar famosa, faço trabalho voluntário porque amo e não porque busco sucesso ou reconhecimento -o que nunca seria demais, no meu ponto de vista, se as pessoas considerassem mais aqueles que realmente fazem para merecer.
            Resumindo minha complexada conclusão às demais candidatas e até mesmo à Liga Feminina de Combate ao Câncer, eu estou decepcionada com o quão humanas são diante do concurso e o quanto valorizam o seu próprio esforço -que não é muito quando se tem condições de subornar jurados-, peço-lhes que não façam de suas vidas uma matemática financeira que dizem não ter fins lucrativos. Eu só espero que alguém humilde o vença, para poder engolir todas estas palavras. 
            Um abraço!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Humano desumano (?)

            Primeiramente quero relatar-lhes sobre uma palestra que acabo de assistir, na qual a última frase valeu pelas duas horas em que criei raíz na cadeira. O homem disse, mais precisamente, Francisco: "O objetivo de uma ação social iniciada em um hospital não é, necessariamente, manter a situação finaceira equilibrada ou algo do gênero, é fazer com que o paciente que entra aqui na INCAN enxergue, daqui da janela de vidros lisos, a vida linda que tens lá fora pra viver, que ele veja o quanto é bom a resiliência nos momentos em que nos encontramos em apuros, como eles, que sofrem de câncer. É também conservar a relação paciente/cuidador -enfermeiro, técnico em enfermagem, médico, cirurgião, farmacêutico, etc.- é fazer com que os aparelhos ali postos, nas salas de recuperação ou de quimiterapia não os impeça de enxergar suas almas, seus olhares sinceros, sua busca por respostas em meio a tantas dúvidas. A tecnologia nos impediu de tocar em nossos pacientes para que sentíssemos a leveza ou o peso com que carregam a doença. Muitas vezes presenciei pacientes em coma, em cima de uma maca, no qual os olhares clamavam por respostas, porque apesar de estarem em estado vegetal, eles ainda possuíam cérebro e, principalmente, coração.. aquele que sempre exige atenção, mesmo distante. A questão que quero levantar, aproveitando minha fala anterior é que o real, e talvez mais profundo objetivo disso é despertar o espírito humano de nossos funcionários -o qual, na minha opinião, jamais devia adormecer-, não deixar que os aparelhos respiratórios ou até mesmo os medicamentos substituam sua existência, sua utilidade HUMANA."
            Quando ouvi todas essas palavras eu definitivamente me paralisei a tanta coisa linda, e digo com toda certeza, este homem foi o mais breve possível ao relatar tudo isso, ele usou de dez a doze minutos para entrar na cabeça de cada um e, principalmente, nos fazer tocar a consciência; com APENAS isso, ele mudou percepções jamais percebidas, que em meio a tanta correria, acabamos olhando, mas não vemos.
            Agora, como uma boa "escritora" de meu próprio blog, quero levantar uma questão e espero respostas sinceras. Pare, pense em tudo que eu e Francisco vos dissemos, será que este tempo todo fomos dignos da denominação de nossa espécie, ser humano? Ou só agora pensamos nas pessoas que não tem uma mínima parcela de culpa por sofrerem injustamente e diretamente pelo sistema? 
Um abraço à quem leu, e, meus queridos, isso sim é conteúdo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Filantropia, um ato de amor à humanidade

            Bom, iniciando nossa conversa de eu para mim quero colocá-lo que sinto-me lisonjeada pelos elogios que recebo; realmente, eles são minha inspiração.
            Como todos sabemos, amor é um assunto muito complexo e abrangente, possui inúmeros conceitos e fórmulas - até mesmo matemáticas. Já lhes disse o que penso sobre o amor e o que busco para mim, talvez poucos de vocês não tenham entendido do jeito como eu queria, mas, que fique claro, toda e qualquer interpretação é livre.
            Quanto à filantropia, acho extremamente necessário frisar que agir filantropicamente não envolve dinheiro, nem qualquer outro bem material. Trata-se de ações voluntárias; solidárias, vindas de instituições não estatais, pois nos negamos a receber doações - tanto porque esse não é nosso objetivo - de sonegadores de impostos, injustos e manipuladores de mentes fracas que formam os grupos do legislativo e executivo. Amar a humanidade é uma expressão mais figurativa do que prática, nós ajudamos a quem precisa, aí vai de cada um concluir se isso é amor, redimissão - dos pecados antecessores -, ou obrigação - em questão de consciência.
Sinto-me extremamente tranquila quando me refiro ao amor com tanta convicção, 
porque eu sim sei o que é amar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

I am you, I am loneliness in search of company (L

Devemos apenas nos divertir, e quando o romance acaba: seguimos em frente, justamente pra que a saudade não se torne mais forte do que nossa própria vontade de vencer o tempo ou as circunstâncias.

Pra você, o que é amor?


            Acho que nao há época, prazo ou algo assim pra se amar, amar é agora! Pelo simples fato e saber viver o presente é ter a enorme capacidade de amar, saber valorizar o seu tempo, saber, acima de tudo, se valorizar, isso é amar, amar a si mesmo.
            Saber a grande importância de um abraço, de um aceno, de um toque leve é saber amar, respeitar esse valor. Não creio que amor seja algo indestrutível e eterno, porque a eternidade é o agora, e a indestrutibilidade nem Deus possui, pois os homens o matam dentro de si mesmos, assim, o amor também é mortal.. essa matança toda acontece no nosso inconsciente, aquele que, muitas vezes, nao sabemos o que pensa, ou até duvidamos de seu existência.
            O que eu quero dizer é que o amor não é coisa rara, qualquer um carrega esse dom, e sabe usá-lo, muitos, inúmeras vezes, o disperdiçam, no meu ponto de vista é claro, mas pra amar, nós, infelizmente ou felizmente, ainda nao temos a capacidade de escolher o que queremos amar ou a quem dedicaremos nossos esforços.. na realidade nós amamos porque precisamos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sobre gostar e esperar

        Você sabe como é sentir-se orgulhoso por ter conquistado algo que almejava com a força de sua própria vontade, sem precisar que alguém dê um empurrãozinho pra que tudo dê certo e saia como queria? Eu sei.
          Sempre cuidei para que tudo fosse feito em silêncio, pra que poucos soubessem dos meus planos, até mesmo por duvidar de certas pessoas. Hoje sei o valor que todo esse segredo teve, ele me remetiu bons frutos, enormes realizações, e o melhor de tudo, o orgulho, não aquele contra produtivo, aquele orgulho semeador, que muitas vezes precisei pra adquirir a coragem necessária para continuar em tristes batalhas, das quais não foram poucas. 
          Encontrei força em ombros alheios, já chorei em praça pública, já gritei pro mundo minhas vontades, embora, por muito tempo, tive que me manter calada e consentindo com determinadas pessoas por uma questão de respeito. Mesmo parada me mantive em movimento, buscando por dias melhores e por boas recordações ao final de minha jornada, porque sei que da vida não se leva nada, senão nossas gloriosas vitórias e nossos pequenos tropeções que podem ser denominados deslize de aprendizado, nota baixa, ou vermelha.
          Gosto de caminhar na zona de perigo quando tenho certeza sobre quem sou e porque estou ali; sempre estou muito segura de mim mesma e, devido as dúvidas dos outros, gosto de andar de cabeça erguida, sempre em busca de novos horizontes.
          Eu espero o tempo que for, mas consigo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fórmula certa

        Sentimento complicado, bandido, que muitas vezes nos impede até mesmo de viver, por medo de desaprovação da segunda pessoa. Aquele avassalador sentimento que nos causa indecisão, medo até nos mais corajosos, causa incerteza nos mais certos, e nos leva ao delírio quando correspondido. 
        Quando me vi perdida, angustiada, quando me senti abandonada e muitas vezes soterrada em pleno arrependimento, alguém chegou e me fez acreditar que o presente, ainda que futuro, estava próximo e me faria acreditar novamente em uma vida. Quando senti frio, o sentimento, mesmo que abstrato, me acolheu e me aqueceu, como tudo aquilo que é sobrenatural e nos faz pensar. Todas as vezes que me perdi, muito rapidamente fui encontrada, e por quem eu não sei.
        Esse tal sentimento que me refiro tão intensamente, é realmente intenso, não só pra mim, eu juro. Todos aqui o sentem, o escondem, o consideram obscuro e desnecessário, embora saibam, que a essência da vida encontra-se inserida na prática de sentí-lo. Encontro-me calma, mesmo com tanta pressa ao meu redor, porque sei que viver é melhor que morrer. Obrigada amor, por me conceder o dom de amar perdidamente quem quer que seja.
Sei que você não tem hora pra agir e nem fórmula certa.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Verossimilhança

             Mais uma vez, e encontro-me indignada com o mundo em que vivemos. Respeito opiniões alheias, mas jamais fecharei minha boca diante dos fatos, que, de certa forma, chego a acreditar que são voluntários, e não mais, involuntários, vindos de determinadas pessoas.
             É tão triste perceber que em mundo tão agitado e cheio de gás - isso mesmo, gás - algumas pessoas permanecem estáticas no tempo, não vivem, não crescem, não se alimentam, deixam que vivam sua vida, que cresçam por ela e que alimente-a, mesmo sem saber o que ela gosta de comer. Estou falando daquela maldita acomodação na qual vivemos, e me refiro a praticamente toda a humanidade! 
             Devem estar se perguntando porque estou tão inconsolável assim, eu lhes digo. Porque, jamais, em minha vida, deixarei de falar, talvez nem sempre tenha a oportunidade de dizer o que penso, mas não me calarei também; porque nunca vou abandonar minha sede de conquista, minha esperança por dias melhores e meu orgulho de tentar devido as barreiras que me impuserem; jamais esquecerei que tive um passado, que ele certamente me assombrará no presente, não vou deixar para trás meu coração e nem minha consciência, porque sei que preciso deles! Não quero que cresçam por mim, que falem por mim, que façam por mim, eu tenho um corpo e uma alma, e é isso que vai me sustentar enquanto eu estiver viva, digo viva porque muita gente anda por aí morta pelas cantos, abandonada, e a desculpa? O sistema.
Não somos manipulados, nos deixamos manipular!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

E o que pensar..

quando não nos resta nada além de melancolia e solidão? Quando, em um mundo tão cheio de gente, nos sentimos abandonados por nós mesmos?
Acredito que não seja um dever meu, saber exatamente o que fazer quando me encontro numa situação semelhante a essa, tanto porque, com tudo o que nos oferecem no mundo, dificilmente nos ensinam a lidar com tais privilégios. A questão é que, se não tivéssemos nada, não sentiríamos falta também, a sociedade nos proporcionou novas descobertas, mas nunca nos esclareceu o que devíamos fazer depois que as descobrisse. O que mais angustia meus dias é saber que aos poucos nossa própria vida está se tornando escassa, seguimos doutrinas cegamente e nos acomodamos com a comida e a diversão que temos.
Não deixe que exijam de você, uma coisa da qual nunca tiveram a oportunidade de prestigiar também, afinal, eu só passo adiante aquilo que aprendo, e não o que quero aprender.
Levantem meus caros, vivam! Há uma porção de emoções lá fora esperando que nosso olhar finalmente as veja!